segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Porta-memórias

Bom dia, meu povo! 

Agora chega de postar o que não deu certo, né? Xô, deprê! ;)

Quando voltei a morar no Rio, a primeira coisa de que senti falta foi um lugarzinho pra organizar minhas contas.  Depois de comprar um apê, vamos combinar que o que a gente mais acumula é - adivinhem, adivinhem - CONTAS!

Então pensei em um porta-cartas. Como não temos mais o hábito de trocar cartas pessoais, daquelas de antigamente, o que é um desperdício de poesia, na minha opinião, um porta-cartas é, na verdade, um porta-qualquercoisaescrita que apareça em nossa caixinha de correspondência. É claro que procurei em grandes lojas e em lojinhas descoladas qualquer coisa que me servisse. E é claaaaro que era tudo bem carinho pro meu gosto. E é claaaro que resolvi meter a mão na massa e me virar nos trinta (mãe, me leva ao Faustão?)! 

Fui ao SAARA, mais uma vez, e comprei um em MDF. Como meu quarto faz o estilo "a última romântica" - ou "sou pré-adolescente até ser mãe", como preferir -, tem base em cinza/branco, com detalhes em azul, lilás e roxo. Comprei tinta acrílica azul, pintei e fiquei esperando inspiração para continuar (uma semana, mais ou menos... rs). Aí lembrei de umas cartas antigas, cartas da minha mãe, enviadas pelo meu pai, que estavam guardadas nas minhas coisas. Eram cartas muuuuuito antigas, de quando minha mãe ainda estava grávida e meu pai trabalhava no exteriô. Oba, selos diferentes, pensei. E como tirá-los dos envelopes? Gente, molinho, molinho. As cartas têm 31 anos, ou seja, os selos não tinham praticamente mais nenhuma cola. Pequeno puxão e saíram felizes! Cortei as laterais dos envelopes e usei pra decorar a abinha do meu porta-cartas. Olhem aí: 


Eu não tinha muitos selos, então distribui dessa forma. Passei verniz incolor por cima e fiquei babando no meu porta-contas. Pra mim, independente de ter ficado bonito - ou não, cada um com seu gosto - vale é o que tem de memória aí. Minha mãe vivia uma época difícil em sua vida, grávida do primeiro filho, com o pai da criança trabalhando na Alemanha por tempo indeterminado. As cartas eram a única forma de contato entre os dois, imaginem. 

Porta-cartas na Tok Stok - R$ 70,00
Porta-cartas na Etna - R$ 50,00
Porta-cartas da Tatiana, cheio de memória - Não tem preço. 

Pra história da minha vida, não há Mastercard que dê jeito.

Beeeeeeijos!  

Um comentário:

  1. Ficou LINDOOOOOOOOOOOOOOOO!!! Amei demaaaaais! Tao mais bonito que o da Imaginarium!

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